A II Mostra de Performances da Galeria Cañizares tem como tema, neste ano, O PERFORMER E A SUA IMAGEM. Tem como objetivo revelar o fenômeno artístico como ESTADOS COMPORTAMENTAIS relacionados à estética social, aos estados dos lugares percorridos, vividos, observados e inclusive os rejeitados e a imagem (vídeos e fotografias) do performer como desdobramento da ação performática em discursos, questões e outras impressões compartilhadas na tríade que compõe a ação (imagem) fruidor (público), performer (artista).
Questões: Será a imagem do performer um outro estado performativo criado a partir do gesto fotográfico? Será um registro? Um documento? Uma representação fotográfica do ato real? A fotografia de uma performance porta ela o seu problema? Ou será a fotografia da performance um elemento de passagem aberto à imaginação do novo público? Como diferenciar uma fotografia do mundo real (como documento ou obra de arte?) e uma fotografia de uma obra de arte, neste caso, de uma performance (como registro da obra ou como uma nova obra de arte?).
Tragam suas câmeras, filmadoras, celulares...
foto: Arthur Scovino
Ficha Técnica:
II Mostra de Performances. Galeria Cañizares. O Performer e a sua imagem.
Curadoria: Ricardo Biriba.
Coordenação: Arthur Scovino.
Fotografia: Andrés Murilo
Fotografia: Andrés Murilo
Diretor da Escola de Belas Artes: Roaleno R. A. Costa.
Departamento de Expressão Gráfica em Tridimensional.
PPGAV - Programa de Pós Graduação em Artes Visuais.
UFBA - Universidade Federal da Bahia.
UNEB - Universidade Estadual da Bahia.
Departamento de Expressão Gráfica em Tridimensional.
PPGAV - Programa de Pós Graduação em Artes Visuais.
UFBA - Universidade Federal da Bahia.
UNEB - Universidade Estadual da Bahia.
Performers convidados: Ciane Fernandes, Maycira Leão, Tuti Minervino, Ricardo Biriba, Zmário, Grupo Mi_Zera, Osso, GIA, AFETO, Arthur Scovino, Tiago Sant'Ana, Daiane leal e Helen Durães, Mariana Terra, Rosa Bunchaft, Valécia e Cirilly, Michelle Mattiuzzi, Mariana Terra, Roberta Nascimento, Elvira Bono, Wagner Lacerda, Cia ObCena de Artes, dentre outros...
Serviço: II Mostra de Performances. O Performer e a sua imagem.
Onde: Galeria Cañizares, 19. Escola de Belas Artes-UFBA. Rua Araújo Pinho, Canela. Salvador, Bahia, Brasil. Contatos: (71) 3240 2246 e (71) 8897 4610 .
Quando: de 14 a 18 de maio de 2012, a partir das 19h.
Quanto: evento gratuito.
Realização: Galeria Cañizares, Escola de Belas Artes-UFBA. Curador: Ricardo Biriba.
E-mail: biribabahia@gmail.com
Contato: (71) 3240 2246 e (71) 8897 4610
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2ª-feira,
14 de maio:
20:30
– « Ruído em Rede »
- FiaPavio Familial
intervenções Artísticas - Ricardo Biriba, Amélia
Conrado, Margarete Conrado, Raissa Biriba e Zé leão.
http://www.biribaperformance.blogspot.com/
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20:30 –“Ainda Sem Nome_15_mai_12” - Mariana Terra.
20:30 - “sem título”- Nara Dourado
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Mostra de Vídeos, fotografias, objetos:
http://giabahia.blogspot.com.br/
Laís Guedes - "e canto aleluia para o ar" (fotoperformace)
Ludmila Castanheira (SP) - "Cheio" (fotoperformance)
Digamos que um neurobiólogo lhe mostre uma fórmula genômica e lhe diga “Isto é você” - você depara objetivamente consigo mesmo. Não é precisamente nesse encontro com o “Isto é você” que se vivencia o buraco da subjetividade no que ele tem de mais puro?
ludmilacastanheira@gmail.com
foto: Murilo de Paula
Mariana Terra - “Estar e não estar aqui_21_set_11” (vídeoperformance)
foto: Zmário
www.zmarioperformer.blogspot.com
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PROGRAMAÇÃO
2ª-feira,
14 de maio:
19:00
- “O performer e sua imagem” Mesa de abertura com o curador Ricardo
Biriba.
O artista, enquanto toma um café sem açúcar,
durante um monólogo performático, tratará de questões relativas à arte e vida e
de como a imagem/identidade do performer é explorada na
contemporaneidade.
www.zmarioperformer.blogspot.com
20:00
– Tiago Sant’ana “Proposições para o
Recôncavo nº 3”
Um
homem com a cara pintada de preto, remontando a imagem do Nêgo Fugido, calça
tamancos de rapadura. Com uma bandeja na mão contendo um copo com água gelada,
anda em direção a uma bacia de metal com açúcar. Em pé, dentro do recipiente, o
performer desenvolve uma ação com guardanapos e o corpo d'água. As imagens
rementem ao imaginário popular do Recôncavo, de onde vem o artista, através de
ícones como a manifestação popular do Nêgo Fugido e de materiais orgânicos como
o açúcar e a rapadura - produtos desenvolvidos no período colonial (e
atualmente) nessa região da Bahia. As ações se desenvolvem como uma maneira
fruir matricialidades do Recôncavo a partir da linguagem contemporânea da
performance. A obra faz relação com o eixo "O performer e sua imagem" por
estabelecer uma íntima ligação entre o espaço em que o artista nasceu, bem como
o desenvolvimento de uma estetização pós-moderna do cotidiano e de manifestações
culturais dessa mesma região.
“Rede”, ela possibilita muitas interpretações, leituras e sentidos.
"Rede", no conceito representado pelo grupo, significa as vias de comunicação
on-line da atualidade, a relação entre pessoas em distintos lugares e
instituições, o diálogo nas artes e outras expressões, “rede” como objeto
utilizado para dormir, tradicionalmente pelos indígenas e sertanejos, cujo
costume hoje, se expande para a sociedade em geral; Já o termo “ruído” No senso comum, a
palavra ruído significa barulho, som, interferência,
chiado, chuviscos na recepção de um sinal. De forma parecida a granulação de uma
imagem, pode ter o sentido de ruído. Sinal sem sentido. Mas, o ruído aqui é
portador de informação, sentidos, e outras impressões ativas e passivas. « Ruído
em Rede » é
inspirado dos ricos elementos das manifestações culturais, entre elas o cavalo
marinho, cuja brincadeira, envolve vários domínios, o verbal, o gestual, o
relacional, comunicação entre os personagens e figuras e a plateia e o jogo de
improvisações. É um diálogo corporal,
expressivo, dinâmico e conceitual, onde permite ao espectador, elaborar
livremente sua leitura, porque é uma obra aberta. O jogo, a trama, a rede, o
corpo, as máscaras, os objetos, as cores, os sons, o silêncio, entre outros
ruídos, aproximam as idéias do FIAPAVIO que busca na linguagem da performance valorizar o diálogo de
ricos elementos das tradições populares nordestinas, com outras referências da
linguagem corporal/artística, redimensionandas na atualidade. (por Amélia
Conrado e Ricardo Biriba)
3ª-feira,
15 de maio:
19:00
- “Marémoiras” - Wagner
Lacerda.
com Kamila
Cidreira, Franciele Shons e Tamara
Lyra.
É
uma proposta que tem na sua origem o dialógo entre mito e ritual cotidiano
popular, levado para arte contemporânea da performance interativa onde o corpo
do performer interage com o corpo das rendeiras criando um corpo coletivo, através das ações de fiar, tecer e cortar
reportando-se do destino do homem(Nascimento - vida - morte). A relação do
performer e sua imagem esta na necessidade de relações humanas na vida e
obra.
19:30
- “HipNose – a menor distância entre dois pontos” - A-FETO Grupo de Dança-Teatro da
UFBA.
Performers: Barbara Carvalho, Carolina Erica Santos, Ciane Fernandes,
Daiane Leal, Eduardo Rosa, Felipe Florentino, Laura Campos, Laura Castro, Lenine Guevara, Liria Moraes, Morgana Gomes, Paulo Henrique Dias, Ricardo Malveira, Silvio Carvalho, Susanne Ohmann.
Performers: Barbara Carvalho, Carolina Erica Santos, Ciane Fernandes,
Daiane Leal, Eduardo Rosa, Felipe Florentino, Laura Campos, Laura Castro, Lenine Guevara, Liria Moraes, Morgana Gomes, Paulo Henrique Dias, Ricardo Malveira, Silvio Carvalho, Susanne Ohmann.
A
obra expõe processos de pesquisa em artes cênicas que subvertem a
separação entre sujeito pesquisador e objeto de estudo, performance
artística e escrita científica, experiência real e representação
simbólica, original e cópia, passado perdido e futuro projetado. Como
juntar duas partes tidas como cientificamente tão distantes e
funcionalmente tão distintas quanto quadris e nariz (hip and nose)?!
Em estado somático-performativo, o movimento e seu registro (escrita,
imagem, rastro, memória) se inspiram mutuamente, criando uma
coletividade de sobreposições e simultaneidades no continuum
“espaçotempo” quântico repleto de possibilidades e imprevisibilidade.
DEVER DE CASA PARA O PUBLICO: Traga suas indagações mais ousadas para serem “pesquisadasperformadas”!
separação entre sujeito pesquisador e objeto de estudo, performance
artística e escrita científica, experiência real e representação
simbólica, original e cópia, passado perdido e futuro projetado. Como
juntar duas partes tidas como cientificamente tão distantes e
funcionalmente tão distintas quanto quadris e nariz (hip and nose)?!
Em estado somático-performativo, o movimento e seu registro (escrita,
imagem, rastro, memória) se inspiram mutuamente, criando uma
coletividade de sobreposições e simultaneidades no continuum
“espaçotempo” quântico repleto de possibilidades e imprevisibilidade.
DEVER DE CASA PARA O PUBLICO: Traga suas indagações mais ousadas para serem “pesquisadasperformadas”!
20:00
- “Meu Catopê é Quântico!” - Movimento Catopê
Quântico
Performers: Dai Leal,
Hellen Durães, Alisson de Sá e Paulo Henrique Dias. Produção:
Simone Braz e Dai Leal. Direção Cênica e Iluminação: Allison de Sá. Trilha
Sonora: PH Dias. New Media Designer: PH Dias
As festas de Catopês marcam o calendário festivo da cidade de Montes Claros, é uma manifestação cultural do Congado norte Mineiro, da qual os membros do grupo Movimento Catopê Quântico vivenciaram durante toda a vida. Tais festejos assumem um lugar simbolico na vida destes, que se reconhecem sertanejos contemporâneos. No entanto, por mais que estejam impregnados da estética, da história que permeia a manifestação, não se veem como Catopê, mas como uma síntese do individuo que participou como espectador e o reconhece como influência artística. “Meu Catopê é Quântico!” Porque não é para-folclórico. Meu Catopê é Quântico, porque é contemporâneo. Meu Catopê é Quântico, é Tecnológico, é Digital, é Performático, é Moda, é Estilo. Pensamos em um movimento transcultural que engloba cultura popular como base para novas tendências culturais e digitais, como por exemplo, a arte digital e a tecnologia como elemento cênico. A performance “Meu Catopê é Quântico!” se configura na instalação do programa interativo desenvolvido pelo New Media Designer Paulo Henrique Dias e na intervenção corporal das performers Dai Leal e Helen Durães.
As festas de Catopês marcam o calendário festivo da cidade de Montes Claros, é uma manifestação cultural do Congado norte Mineiro, da qual os membros do grupo Movimento Catopê Quântico vivenciaram durante toda a vida. Tais festejos assumem um lugar simbolico na vida destes, que se reconhecem sertanejos contemporâneos. No entanto, por mais que estejam impregnados da estética, da história que permeia a manifestação, não se veem como Catopê, mas como uma síntese do individuo que participou como espectador e o reconhece como influência artística. “Meu Catopê é Quântico!” Porque não é para-folclórico. Meu Catopê é Quântico, porque é contemporâneo. Meu Catopê é Quântico, é Tecnológico, é Digital, é Performático, é Moda, é Estilo. Pensamos em um movimento transcultural que engloba cultura popular como base para novas tendências culturais e digitais, como por exemplo, a arte digital e a tecnologia como elemento cênico. A performance “Meu Catopê é Quântico!” se configura na instalação do programa interativo desenvolvido pelo New Media Designer Paulo Henrique Dias e na intervenção corporal das performers Dai Leal e Helen Durães.
20:30 –“Ainda Sem Nome_15_mai_12” - Mariana Terra.
Gravação ao vivo de uma nova “página” do Videodiário de
Performance que vem sendo produzido desde 2010, com a escrita de si através do
vídeo. Em um set intimista de filmagem
experimental, busca-se gravar sensações, emoções ou questionamentos através de
um estado “meditativo” ao contemplar a própria imagem.
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4ª-feira,
16 de maio:
19:00
– Mesa de debates com Ciane
Fernandes.
20:00
– “Como
Narciso (Comme Narcisse)” -
Cyrille Brissot e Valécia Ribeiro
¡Que beijos vãos nas águas
mentirosas!
¡Que abraços dentro n’ellas
mallogrados!
N’aquillo, que está vendo, não
atina;
Mas de amor o consome, o que está
vendo.
Ovídio, Metamorfoses III
No
mito ovidiano, é dado à imagem um lugar intermediário entre o eu e o mundo,
como se o eu se apropriasse da imagem para se constituir. Ao revisitarmos o
clássico de Ovídio, Metamoforses, nos damos conta que a história de Narciso vai
além do narcisismo descrito nas obras freudianas e lacanianas: o amor a si
mesmo. Um desejo, muitas vezes, mal compreendido a partir da superficialidade da
aparência reproduzida na imagem espelhada, interpretado em um amor exagerado à
imagem do próprio corpo que termina por excluir o outro. O mito de Narciso não é
simplesmente um mito do amor a si mesmo, mas também um mito do amor à imagem que
leva ao conhecimento de si. Na instalação interativa Como Narciso (Comme
Narcisse) a imagem do corpo é tomada como objeto do amor pois ela
possibilita a mediação entre o eu e tudo que está ao seu redor, daí sua
sedução, uma vez que o eu se diferencia, mas não se separa dos outros. A
frequência das ondas sonoras do ambiente interferem na imagem de cada um que
interage diante da tela, numa sequência que deixa sempre algum vestígio da
imagem anterior. No seu grafismo próprio (waveform), as imagens
produzidas em tempo real misturam o presente e o passado – ruídos da passagem do
tempo – como um auto-retrato em constante transformação. Essas imagens são
reflexos do outro, nas suas ações e intervenções, e sobretudo da própria imagem
do artista que codificou a obra, na performatividade da sua proposicão
de imagem de si: o espelho digital (miroir númerique) entre o
performer e sua imagem.
Como
Narciso (Comme Narcisse) - instalação interativa
técnica
e material utilizado: software desenvolvido para captação de som e
intervenção/transformação da imagem, projetor, computador (iMac 24"),
webcam.
20:30 - “sem título”- Nara Dourado
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5ª-feira,
17 de maio:
19:00
– “Ludmila” / “Carta para Robert
Siegelman” – Arthur
Scovino.
Uma mulher, um presente, um festival de performance... Ofereço os sentimentos mais íntimos de Ludmila ao céu da Bahia.
Uma mulher, um presente, um festival de performance... Ofereço os sentimentos mais íntimos de Ludmila ao céu da Bahia.
Correspondência
entre dois artistas através do flickr: Ele pede uma fotografia. Decido enviar
uma carta.
http://www.flickr.com/photos/scovino/
http://www.flickr.com/photos/scovino/
No
histórico da arte encontramos muitos artistas que se colocaram em situações
limite, seja ele financeiro, moral, político, enfim... claro que cada um a sua
maneira, no entanto, hoje em dia onde
quase tudo já foi experenciado, os limites estão cada vez mais difíceis de serem
delimitados, tanto pelos próprios artistas, como pelo seu público, que muitas
vezes saí da passividade e torna-se agente ativo da ação. Partindo de reflexões
a respeito de acontecimentos em performances anteriores (como o caso da
“Estética da Via Crucis”, onde sofri intervenções realmente violentas),
questiono O QUÊ, o performer faz de sua imagem e, PORQUÊ o faz. Hoje em dia, me
parece que o público já espera uma extrema exposição do artista (como o caso da
nudez) ou uma mutilação... um ato de dor... sendo que, muitas vezes o próprio
público é quem “causa”, em consequência de estímulos (ou não) tais situações. No
trabalho “Das tripas, coração.”, o público é provocado a “responder” se de fato
é gostoso presenciar um flagelo.
20:00
- “Assepsia de artista” - Ricardo Biriba.
apresenta
ação referente aos estados de limpeza capturada de instantes do cotidiano
ordinário repassado à limpo. Materiais: bacia com água, pincéis, palheta, creme
dental, corpo e poesia sonora.
http://www.biribaperformance.blogspot.com/
20:30
– “Muda” – Elvira
Bono.
“Muda”
é uma crítica, ao silêncio que nos é imposto em vários aspectos, por uma
sociedade hipócrita e pseudo liberal. É o calar-se em muitos momentos em que se
gostaria de falar, mas não se pode ou não se deve. É mudar porque os padrões lhe
impõem, e o indivíduo necessita encaixar-se em padrões sociais e estéticos
falsificando sua verdadeira identidade; aqueles que rompem com esses padrões
tornam-se indivíduos marginalizados, discriminados, difamados e mal vistos por
uma sociedade viciada em condutas de represália, são seus tabus. MUDA é
tornar-se mudo, aderir ao mutismo seletivo ou ser obrigado a silenciar-se. MUDA
é conjugação em terceira pessoa, no singular, do verbo Mudar: ELA ou ELE. Muda;
e por isso talvez EU também mude, ou NÓS mudamos. Em uma época em que a
televisão faz parte indispensável do cotidiano da grande maioria dos indivíduos,
a imagem associada ao som provoca sensações no ser humano inimagináveis. Por
isso, quando não se tem a televisão para entreter o som faz esse papel criando
as trilhas sonoras particulares através de MP3,4,5, Ipod, celulares. A
performance apenas como fotografia causa sem dúvida sensações fortes, associada
entretanto ao som intensifica-as muito mais, tornando para algumas pessoas tão
sedutora quanto insuportável.
6ª-feira,
18 de maio
19:00
- Mesa de debate com os artistas convidados.
19:30
– "A Metropole claro escura" - Cia
Obcena de Artes.
Performer: Inaê Moreira
"Imagens devoram imagens e devoram pessoas, tornando seres reais meras imagens superficiais, sem profundidade, ou nuances, estabelecidas sob um papel social estereotipado."
Performer: Inaê Moreira
"Imagens devoram imagens e devoram pessoas, tornando seres reais meras imagens superficiais, sem profundidade, ou nuances, estabelecidas sob um papel social estereotipado."
A performance-instalação A Metrópole Claro Escura revela uma tela suntuosa, onde a imagem
móvel transmitida através da moldura, desencadeia uma série de sensações
amorfas, que alinham a leveza do branco ao grotesco sugerido pelo negrume. Na
busca por problematizar as tendências de uma moda que mascara, através da
beleza, a face essencial de nossa sociedade, a performer direciona o olhar do
espectador para as artimanhas do poder que tenta ocultar o caótico e o visceral
presente na metrópole contemporânea.
20:00
– Merci Beaucoup, Blanco! (RJ/SP/BA) – KolletivaMichelleKolletiva - Michelle
Mattiuzzi
Fragmento de um gesto mínimo, um ruído constante que incomoda e marca o tempo de repetir,até a perda dos sentidos.
O tempo passa, enquanto a ação continua repetir, repetir, repetir.
O gesto vai perdendo o sentido. Repente intensamente, até se multiplicar.
Fica os rastros dessa vida estranha, o lixo, as pegadas, os objetos, qualquer coisa.Alguma coisa.Coisa.
michellemattiuzzi@gmail.comFragmento de um gesto mínimo, um ruído constante que incomoda e marca o tempo de repetir,até a perda dos sentidos.
O tempo passa, enquanto a ação continua repetir, repetir, repetir.
O gesto vai perdendo o sentido. Repente intensamente, até se multiplicar.
Fica os rastros dessa vida estranha, o lixo, as pegadas, os objetos, qualquer coisa.Alguma coisa.Coisa.
20:30
–“SambaGIA” - GIA
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Mostra de Vídeos, fotografias, objetos:
Laís Guedes - "e canto aleluia para o ar" (fotoperformace)
Ludmila Castanheira (SP) - "Cheio" (fotoperformance)
Digamos que um neurobiólogo lhe mostre uma fórmula genômica e lhe diga “Isto é você” - você depara objetivamente consigo mesmo. Não é precisamente nesse encontro com o “Isto é você” que se vivencia o buraco da subjetividade no que ele tem de mais puro?
ludmilacastanheira@gmail.com
foto: Murilo de Paula
Mariana Terra - “Estar e não estar aqui_21_set_11” (vídeoperformance)
Estar e não estar
aqui_21_set_11 é uma das “páginas” de
um Videodiário de Performance, uma
pesquisa pessoal continuada iniciada em 2010 que busca um estado “meditativo”
guiado pela visão, através do vídeo, corpo e iluminação.
Estar e não estar
aqui_21_set_11 é um vídeo experimental produzido com baixa tecnologia e
pretende ser uma possível resposta à pergunta: Como estar e ao mesmo tempo não
estar presente em um lugar? A procura é por camuflar-se perante a própria
imagem, com uma Marilyn de lojão popular, brinquedos de lojas de R$ 1,99,
materiais de armarinho e uma lanterna. Abrem-se janelas para questões sobre
presença/ausência, identidade e cultura visual. Afinal, permanece a inquietação
de camaleão: Como estar presente e não ser visto?
Maicyra Leão
– "NAU" (vídeo + fotografia , registro de performance)
foto: Flávia Viana
Mi_Zera
(Expandida) – “Piscinão Mi_Zera” ( instalação - espaço
performativo)
A proposta do Mi_Zera é a
criação de um "espaço performativo" no pátio ao lado da Galeria: uma piscina de
plástico de 3000litros será montada para realização de performances durante toda
a semana das 10h às 18h. Um registro de cada ação realizada irá compor, no mesmo
dia, a instalação que apresentaremos dentro da Galeria. Cada artista
participante receberá um certificado de participação na Mostra de Performance.
Não precisa enviar proposta nem marcar data e hora, basta chegar e performar...
fotografar... mergulhar...
http://www.grupomizera.blogspot.com.br/
Coletivo OSSO – “Camera...ração” (vídeoperformance)
http://coletivosso.blogspot.com.br/
Coletivo OSSO – “Camera...ração” (vídeoperformance)
Rosa
Bunchaft,
Helaine Ornelas, João Oliveira e Nara Dourado –
“Eu-Mato.” (vídeoperformance)
Será que não há certos lugares, certas zonas
frágeis, instáveis e obscuras da cidade, do corpo, e da nossa alma que
simplesmente não querem ser vistas, e muito menos
cartografadas?
Tuti
Minervino “Identidades” (fotoperformance)
foto: Zmário
www.zmarioperformer.blogspot.com